Frases como "desde que comecei a tomar pílula já engordei uns cinco quilos!"; "meu apetite aumentou muito depois que comecei a usar a pílula", são muito mais comuns do que se imagina. Mas vamos à pergunta que não quer calar: é mesmo verdade que as mulheres engordam quando começam a tomar pílula? A resposta é: sim e não. hehe. Engordar ou não depende de inúmeros fatores, como a dose e o tipo de hormônio contido na pílula e características pessoais relativas ao metabolismo de cada mulher. E fiquem sabendo que os efeitos não ocorrem em todas as mulheres e, normalmente, se resolvem nos três primeiros meses de utilização. Que meeeeedo!
Hoje, além de opções tradicionais como pílula, DIU e diafragma, existem outras - especialmente recomendadas para quem vive esquecendo de tomar o comprimidinho, por exemplo - como implante subcutâneo, adesivo e anel vaginal, capazes de liberar hormônio gradualmente durante todo o mês. É preciso entender que para cada mulher há um método adequado, explicou minha gineco.
Analise todos e veja o que mais se enquadra ao seu perfil. Levando em conta a idade, as condições de saúde e o estilo de vida sexual, entre outros fatores, sua gineco ajudará na decisão. É bom lembrar ainda que contraceptivo hormonal não evita doenças sexualmente transmissíveis, como aids, sífilis e herpes genital. Portanto gente, eu alerto, faça sexo seguro e, na dúvida, use também a camisinha.
Tipo: anticoncepcional hormonal.
Como funciona: o dispositivo intra-uterino em forma de 'T' é colocado dentro do útero pelo ginecologista. Libera progesterona gradativamente, impedindo a ação do espermatozóide.
Vantagens: geralmente o fluxo menstrual diminui ou desaparece. O produto só é trocado a cada cinco anos e está liberado para quem amamenta.
Desvantagens: pode causar acne, cefaléia, aumento de peso, endurecimento e dor nas mamas.
Eficácia: 99,5%.
Como funciona: fixado sobre a pele, libera continuamente hormônios que inibem a ovulação. Precisa ser mudado a cada sete dias, durante três semanas seguidas. Após o período, é feita pausa para a menstruação.
Vantagens: não provoca efeitos colaterais e é trocado somente uma vez por semana, sendo uma boa opção para pessoas que esquecem freqüentemente de tomar a pílula.
Desvantagens: pode desgrudar da pele, comprometendo sua eficiência.
Contra-indicações: não deve ser usado por fumantes e mulheres acima de 40 anos, devido a riscos cardíacos, e nem no período de amamentação.
Eficácia: 99,5%
Camisinhas
Como funciona: a masculina (feita de látex) e a feminina (de poliuretano) são colocadas respectivamente no pênis e na vagina, impedindo a penetração do espermatozóide no útero.
Vantagens: elas não alteram a ovulação da mulher e protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Desvantagens: não há. Acostumar-se a elas é uma questão de tempo.
Contra-indicações: para pessoas alérgicas ao material utilizado na confecção.
Eficácia: 98% a 99%.
Como funciona: os comprimidos (geralmente são 21, apresentados em uma cartela mensal) devem ser tomados diariamente para que os hormônios contidos neles bloqueiem a ovulação.
Vantagens: existem vários tipos de pílula, com diferentes dosagens de hormônios. Se a mulher não se der bem com uma, consegue substituí-la.
Desvantagens: pode causar cefaléia, enxaqueca, dores nas mamas, secura vaginal, diminuição da libido, aumento da pressão arterial, náusea, ganho ou perda de peso, alterações no humor, acne e sangramento irregular.
Contra-indicações: os hormônios combinados (estrogênio e progesterona) não devem ser usados por fumantes e mulheres acima de 40 anos; por quem amamenta, sob o risco de diminuir a produção de leite, por pessoas com problemas neurológicos graves, hipertensas, com antecedentes de trombose, diabéticas ou com câncer de mama.
Eficácia: 99,5%.
por: Amanda Carvalho.